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O Dia Mundial da Saúde Mental, celebrado em 10 de outubro desde 1992, busca conscientizar sobre questões de saúde mental e incentivar ações para mudanças duradouras. Trabalhando temas como “É Hora de Priorizar a Saúde Mental no Local de Trabalho”, destacando a importância do bem-estar mental no ambiente profissional.
Segundo a OMS, uma em cada oito pessoas tem transtornos mentais, sendo a ansiedade (31%) e a depressão (28,9%) as mais comuns. Desde a pandemia, esses casos aumentaram significativamente. No ambiente de trabalho, a falta de medidas adequadas pode gerar perda de produtividade, aumento do absenteísmo e impactos sociais e econômicos, com 12 bilhões de dias de trabalho perdidos anualmente devido a transtornos como depressão e ansiedade.
O relatório global da OMS recomenda ações para garantir segurança, apoio e evitar discriminação. Ambientes que promovem a saúde mental tendem a melhorar produtividade, motivação e a reduzir conflitos.
O equilíbrio entre vida pessoal e profissional é essencial para a saúde mental. Estratégias como estabelecer limites entre trabalho e lazer, cuidar da saúde física e desenvolver inteligência emocional são fundamentais. Além disso, combater assédio, preconceito e estimular empatia e escuta ativa contribuem para um ambiente mais saudável.
Para as empresas, um bom levantamento dessas informações vai muito além da promoção da saúde do conjunto de seus trabalhadores. Passa a ser uma ferramenta de segurança empresarial, pois possibilitará a empresa de conhecer seus ambientes, os riscos relacionados à suas atividades e estrutura organizacional e, portanto, reconhecer o que está, de fato, relacionado ao trabalho e o que pertence a vida pessoal de cada trabalhador.
Os riscos psicossociais ocupacionais são fatores relacionados à organização do trabalho, ao ambiente profissional e às interações interpessoais que podem impactar negativamente a saúde mental e física dos trabalhadores. Esses riscos podem levar a estresse excessivo, esgotamento (burnout), ansiedade, depressão e até problemas físicos, como dores crônicas e doenças cardiovasculares.
Levantar e controlar os riscos psicossociais no ambiente de trabalho exige um conjunto de estratégias organizacionais e individuais. O Grupo RAPO utiliza metodologia/ferramenta consagrada e validada no Brasil para identificar e gerenciar esses riscos de forma eficaz.
O número de afastamentos do trabalho por transtornos mentais no Brasil tem aumentado, de acordo com o Ministério da Previdência Social. Em 2024, o número de afastamentos foi recorde, com mais de 470 mil pessoas.
No Brasil, os afastamentos do trabalho por transtornos mentais e comportamentais, codificados sob o CID-10 (Classificação Internacional de Doenças, 10ª revisão) como CID F, têm apresentado um aumento significativo nos últimos anos. Esse crescimento tem gerado preocupação em diversas áreas, incluindo saúde pública, previdência social e segurança e saúde do trabalho. Os transtornos mentais já são o terceiro maior motivo de afastamento do trabalho no Brasil, de acordo com o Observatório de Saúde e Segurança do Trabalho..
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de uma em cada oito pessoas no mundo sofre de algum transtorno mental. Quase 60% dos casos são de ansiedade (31%) e depressão (28,9%); Desde a pandemia da COVID-19, esses transtornos aumentaram 26% e 28%, respectivamente; Cerca de 15% dos trabalhadores adultos vivem com um transtorno mental.